A queima de diesel lança poluentes na atmosfera
que podem afetar a capacidade das abelhas de reconhecerem o cheiro das
flores. De acordo com pesquisa da Universidade de Southampton, do Reino
Unido, os odores florais são fundamentais para que o inseto localize,
identifique e reconheça a planta da qual ele extrai o néctar.
Estes contaminantes transformam as moléculas perfumadas liberadas pelas flores e desorientam o olfato das abelhas, que não conseguem completar a polinização, diz o estudo publicado na revista britânica Nature Scientific Reports.
O trabalho analisou os odores das flores em dois ambientes: um ar limpo e outro contaminado por poluentes do diesel. No primeiro caso, o cheiro das plantas não foi alterado. No segundo, dois de oito elementos produzidos nas flores desapareceram completamente em apenas um minuto, alterando o perfil químico das substâncias de odor.
De acordo com os pesquisadores, os gases NOx (óxidos nitrosos) foram os principais responsáveis pela mudança do cheiro das flores para um novo odor que já não é mais reconhecido pelas abelhas.
- As abelhas têm um olfato sensível e uma excepcional capacidade de aprender e memorizar novos odores – explicou Tracey. – Mas os gases NOx representam alguns dos mais reativos produzidos a partir da combustão de diesel e de outros combustíveis fósseis.
Nossos resultados sugerem que a poluição altera os componentes do odor floral, o que afeta o reconhecimento da planta pela abelha.
Este fenômeno “também poderia ser nefasto para muitas espécies de insetos“, advertiram os cientistas. No caso dos insetos polinizadores, entre eles as abelhas, “estes efeitos teriam impactos econômicos e ecológicos de envergadura, particularmente se combinados com outros fatores de estresse”, prosseguiu o estudo.
“A polinização é realmente crucial para a humanidade. Setenta por cento dos cultivos mundiais destinados à alimentação a necessitam, o que equivale a 35% da produção de alimentos no mundo”, disse Newman.
Em nível global, o valor econômico da polinização, levando em conta todos os animais, é calculado é 153 bilhões de euros anuais.
Estes contaminantes transformam as moléculas perfumadas liberadas pelas flores e desorientam o olfato das abelhas, que não conseguem completar a polinização, diz o estudo publicado na revista britânica Nature Scientific Reports.
O trabalho analisou os odores das flores em dois ambientes: um ar limpo e outro contaminado por poluentes do diesel. No primeiro caso, o cheiro das plantas não foi alterado. No segundo, dois de oito elementos produzidos nas flores desapareceram completamente em apenas um minuto, alterando o perfil químico das substâncias de odor.
De acordo com os pesquisadores, os gases NOx (óxidos nitrosos) foram os principais responsáveis pela mudança do cheiro das flores para um novo odor que já não é mais reconhecido pelas abelhas.
- As abelhas têm um olfato sensível e uma excepcional capacidade de aprender e memorizar novos odores – explicou Tracey. – Mas os gases NOx representam alguns dos mais reativos produzidos a partir da combustão de diesel e de outros combustíveis fósseis.
Nossos resultados sugerem que a poluição altera os componentes do odor floral, o que afeta o reconhecimento da planta pela abelha.
Este fenômeno “também poderia ser nefasto para muitas espécies de insetos“, advertiram os cientistas. No caso dos insetos polinizadores, entre eles as abelhas, “estes efeitos teriam impactos econômicos e ecológicos de envergadura, particularmente se combinados com outros fatores de estresse”, prosseguiu o estudo.
“A polinização é realmente crucial para a humanidade. Setenta por cento dos cultivos mundiais destinados à alimentação a necessitam, o que equivale a 35% da produção de alimentos no mundo”, disse Newman.
Em nível global, o valor econômico da polinização, levando em conta todos os animais, é calculado é 153 bilhões de euros anuais.
TAG: CURIOSIDADES